Crescimento e Produção
O crescimento inicial do pinheiro-do-paraná é lento; mas, a partir do
terceiro ano, em sítios adequados, apresenta incremento anual em altura de 1 m e, a
partir do quinto ano, taxas de incremento em diâmetro de 1,5 a 2,0 cm. Os povoamentos
apresentam uma grande heterogeneidade, que se manifesta, principalmente, na altura e na
formação de pseudo-verticilos. É admissível esperar um incremento volumétrico anual
de 10 a 23 m3/ha (Webb et al., 1984). Em casos excepcionais, pode atingir 30 m3/ha.ano-1,
com casca. O fuste é quase cilíndrico com um Fator de forma de 0,75 a 0,80 (Bueno,
1965). Árvores jovens emitem dois pseudo-verticilos por ano, e árvores adultas um
pseudo-verticilo (Bueno, 1965).
Em plantio de conversão ou transformação em Colombo - PR, em
sítios de fertilidade química média e com alto teor de alumínio, a produtividade,
dependendo da procedência utilizada, variou de 12 a 18 m3/ha.ano-1.
Estima-se uma rotação a partir de quinze anos para desdobro, em solos férteis e sob
espaçamentos adequados. Os primeiros desbastes devem realizar-se, segundo o grau de
qualidade, na idade entre os sete e doze anos (Lamprecht, 1990).
O pinheiro-do-paraná tem sido plantado em locais fora de sua ocorrência natural,
merecendo menção, um plantio, situado nas proximidades de Ubaíra, no sul da Bahia, em
solos férteis (Golfari et al., 1978). Fora do Brasil, esta espécie foi introduzida em
diversos países, entre os quais a África do Sul, a Austrália, o Quênia, a República
Malgaxe (Madagascar) e o Zimbabue (Araucaria, 1960; Ntima, 1968), com comportamento
variável.